quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Triste Fim da Dinastia

Não adianta fugir.

E eu que vivi a vida toda fugindo, acabei lendo no sinal vermelho estampado na minha cara.
Por mais que eu tente, corra, voe, ande, finja.... nunca vai adiantar fugir.
Não gosto de mostrar fragilidade, nem desespero, descrença, nem apelos. É errado querer ser mulher maravilha?.. era o que eu achava que era.. era o que me disseram que eu era.. Resolvendo todos os problemas dos outros enquanto a pessoa mais problemática estava a mercê da vida: eu.
Nessas fulgas idiotas e mesquinhas eu me vi enfiar dentro de um poço sem fundo, um abismo sem fim.. um túneo sem saída. E agora maria? foi a pergunta que não calou essa semana. Como pode tudo voltar contra o que lutou mais que todas as coisas para darem certo. Não pra mim mas dar certo pra todos? Fui ditadora, militante, a pessoa mais cruel na outra vida, só pode.

Um momento você tem que se ver mais humilde do que todos que você auxilia, para que você possa ser auxiliada. Humildade esta, que eu sinceramente jamais quis ter que incorporar.
Mas não se pode fazer tudo sozinho. Não é permitido ir além do teu limite. Não está disponível fazer tudo só.... porque esgotado você fica.
Triste fim da Dinastia Flavinha Vamus Todos.
Medo nesse novo trajeto. Medo desse pedido de ajuda. Medo de Mim. Medo de não ser ninguém.

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