quarta-feira, 7 de agosto de 2019

One step

Eu gosto de ouvir os problemas das outras pessoas. Acho que sou bem coerente com os meus conselhos e opiniões. Só que noto o fato de não falar do meus. Raramente eles são pauta das minhas conversas. Reclamações do cotidiano tudo bem, mas problema de verdade mesmo, daqueles que exige concentração e calma e sensatez, esses eu não falo.
Pela primeira vez falei do problema mor. Esse que está no inicio mas se não cuido ele vai agravar de forma considerável. Não foi direto, não foi tão sincero, foi mesclado e não contento tanto Mas toquei no assunto. Fiquei no misto entre um pequeno alívio e uma vergonha. Descobri que o meu é bem menor que dos outros, porém não desprezível.
Aprendi que nunca se deve menosprezar o problema ou a dor alheia. Então irei parar de principalmente menosprezar a minha. Não se pode ajudar as pessoas se não nos ajudarmos né? Só me resta começar a me olhar com mais profundidade. Pode ser vários sintomas equivalentes a carência afetiva? Pode. Mas tem muita relação a estado depressivo que vejo e andei lendo por ai. Vou ter de organizar isso e me reorganizar para trabalhar cada passo. O primeiro tá sendo difícil. Admitir fraqueza não é o meu forte. Muitas pessoas também não gostam. Estou dentro da normalidade vendo nesse ponto.
Qual o primeiro passo direito a dar então? Organização. Organograma do que fazer, do que sentir, dos horários, dos meus tempos, do que me consumir e do que me privar. Saúde mental é pior de ser amparada do que a do corpo. Estou bem convicta disso agora. Pra ela estar bem vou começar a filtrar as minhas necessidades reais do que não é.  Tenho um planner e ele deverá ser usado.Esse será o primeiro passo.  Colocar minhas prioridades entre o que é negativo e o que não é. Gostaria de ter percebido isso há anos. Mas antes tarde do que nunca. Vamos começar. 3...2..1 vou.