terça-feira, 12 de abril de 2011

Ausência do sinismo

Sons... palavras.... lembranças... sentimentos... sons novamente.... ego... imagens....problemas....falência...ignorância... enganos.

Parou uma vez se quer para pensar o quanto sínico e falso você precisa ser para se manter de pé?
Dizem que costumo dispertar o lado amargo e nada tranquilo da vida da forma com que eu desabafo ou escrevo por ai. Discordo. Sempre vou discordar. Não é nada além de viver na realidade e na razão. O ano de 2010 por exemplo precisei vive-lo com a mais coragem e força já adiquirida até então. A ponto de tentar fazer coisas que nunca dariam certo se outros fizessem. Ohhh Deus como eu fiz as coisas se multiplicarem tentando manter o sonho de outros aceso.


Enquanto o meu foi se despedaçando cada dia que passsava. Sonhar com o ano seguinte apenas para se ver livre. É eu sonhei, queria mais que comida e saúde a passagem daquele ano mais difícil da vida para poder sentir o cheiro do ar livre. Quando finalmente ele passou..... que ar livre? o pesadelo continuava.. e ainda continua... e parece que não acaba e nunca me deixa ser feliz.


Arrependimento por ter feito compromissos e tentando cumpri-los ans minhas condições mesmo levando rasteira e ponta pés de outro? Não. Aprendi com isso mais do que com qualquer coisa. Lamentável talvez seria o fato de estar economicamente mal devido as escolhas feitas e ausência de compromissos alheios. Dou um jeito. Sempre dou um jeito em tudo. Não sei como nem quando mas eu dou um jeito. A ponto de me disponibilizar a livrar do melhor emprego em relação a reconhencimento pessoal que já tive na vida para poder dar um jeito.


É tão fácil nos seriados em que vivo. Em que me delicio tentando buscar um pouco de inspiração e motivação para poder resolver. A frieza aparece quando você percebe que se ela não tiver presente em você, será apenas mais uma formiga esmagada por sapatos de luxo e pés mediocres sem valores morais.


É chegado o tempos de não faço a mínima idéia.


O que mais espero?


Qualquer coisa que me faça esquecer que mesmo tentando ajudar pessoas em diversos setores da minha vida, esqueci que eu tinha um sonho, que ele se foi, e que não, não vai mais voltar. Agradeço a mim todos os dias por isso. Pois se não o fizesse queria me deixar na sargeta sem brilho nem cor. É isso que destruidores de sonhos devem receber.


Mas minha punição já esta bem aplicada: ter que conviver com o fato de não ter pensando em mim, ter esquecido que eu existia e que teria que ser feliz assim como todos. Ter deixado de dizer que amava muito quando tive chance e agora só tenho memórias e a infinita highway. Ter permitido me deixar acabar com o meu gosto por mim mesma através dos vários kilos adquiridos por falta de atenção a minha saúde e ao meu ego. E o pior de tudo. Ter deixado desaparecer a pessoa que eu mais gostava e agora ter que atuar como se eu ainda fosse aquela garota que queria ter seu espaço no coração de alguém.


Deprimente?


Não.


Não sabe o que é deprimente.


É apenas palavras numa linha de raciocinio convicto de que haja o que ouver, este ano será esquecido. Não existe mais tempo para ficar errando e me deixando levar pela correnteza mesquinha da vida.


Há um tempo perdido nessa longa vida até aqui sobrevivida, existiu alguém que não se permitia sofrer. Era um mundo restrito, com pourquissimas pessoas. um CD do Linkin Park , um tenis e uma paixão pelo esporte como se fosse a última coisa da vida, e uma certeza : nada iria atingir. Este alguém está voltando, por pelo menos um bom tempo até a outra pessoa se recuperar das magoas e feridas no lado esquerdo do peito.


Realmente eu não sei escrever coisas lindas e textos dignos de comentários estranhos e parecidos com críticas da Academia Brasileira de Letras. Mas o meu próposito no fim, nunca foi ser tachada de perfeita ou referência viva do que é certo. Não nessa parte. Desisti de tentar achar pontos onde eu poderia copiar e obter um pouco de atração de "alguéns" ou reconhecimento de outros.


Não é importavél (se não existe essa palavra, acabei de inventar como sempre faço) agradar ninguém. Vivendo 24 anos agradando a todos ou pelo menos pensando já basta né? Escrevo é para alertar superficialmente que erros e vivências como essas aqui citadas de maneira nada compreensível a primeira vista venha a se repetir.


Não é hipocresia, nem indiretas, nem tentar comover corações ou transmitir uma auto piedade que não existe.


É apenas um relato para manter na minha memória o que está mundando de um tempo para cá em diante.

segunda-feira, 4 de abril de 2011

Um minuto para o fim do mundo.

É realmente estranho você acordar e ver que não há nada de diferente ou modificado na sua vida, a não ser sua cara marcada pelo travesseiro da noite mal dormida. Você levanta da cama, faz as coisas de rotina antes de sair para o trabalho, pega a bolsa de sempre e corre mais uma vez para pegar o ônibus atrasada. Durante a viagem você age como sempre: pega o livro para ler e tenta não ver e escutar os problemas das pessoas que estão lá. Até que....


Até que vem a sensação de que existe apenas um minuto antes de alguma coisa. Mas não é uma coisinha simples para ser ignorada. É "a coisa". Você não sabe o que é, mais fica com um relógio cronometrado na sua cabeça de apenas mais 60 segundos de tempo.


Para que? o que é que vai haver depois de 60 segundos sem nenhum tempinho a mais? O que estará vindo ou para ser visto? Por quem?


De repente vem a resposta na mente. O incosciente ainda funciona mesmo você não entendendo nada o que ocorria. Aquele relógio mental apontando apenas 60 segundos representava a quantidade de tempo que você teria para mudar minha vida. ok não se assuste. Nada tão macabro ou tão radical. Mas aquela mudança que há anos você sonha. Aquela que te faria ter de volta a felicidade e alegria perdida no tempo e na rotina nada legal vivênciada. Você olha para o livro que está na sua mão junto com a sacola com o almoço do dia e lê :"A luz que vem de dentro". Beleza. Aquilo era tudo o que você precisa saber. Da sua força interior, das razões, motivos, causas ou circunstâncias que te impulsionam a fazer algo. Você olha pela janela do ônibus e em 60 segundos, exatamente 60 segundos, sua vida passa no telão da sua memória.

5...4...3...2....1....0. Concluído.


Veio logo na mente a música "Um minuto para o fim do mundo" da banda que você é fã. Mas no caso, só no seu caso, não é para o fim do mundo e sim para você ver o que já se foi. Ver que você pode sair dessa mediocre vida encasulada no comodismo e desconforto. Ver que já sentiu muito com as feridas originadas por palavras gestos e sentimentos mal correspondidos pelos que julgam te amar e é hora de mudar e obter o que merece das melhores pessoas que já se tem e ainda viram.


Quer algo diferente, liberdade, privacidade, sentimento, autonomia, independência, corrida, VERDADE.


Os 60 segundos já era. Mas o que ele te mostrou e o que você entendeu com aquilo tudo não se foi. Quando percebe é hora de descer no ponto em frente a padaria do delicioso pão de queijo. Com os pés no chão olha o ônibus seguindo e pensa:"Hoje não vou comrpar o pão de queijo. Vou começar a mudar essa bagaça". Atravessa a rua sem pressa e segue pensando no que pode ser feito com tudo que viu naquele tempinho que todos se julgam ser besta, mas que pra você foi o despertar para um dia , uma semana, um mês, uma vida diferente. Um minuto para o fim do mundo que já se vive, de um mundo no qual não merece mais viver. E o ínicio de um outro mundo cheio de decisões importantes, solidão, conquistas, felicidade e felicidade.


Boa Sorte para você chamado "Eu".